segunda-feira, 20 de abril de 2015

NUTRIÇÃO E ENVELHECIMENTO



A alimentação reflete muito no funcionamento e manutenção do corpo. Cada célula do corpo necessita de uma fonte constante de oxigênio para converter o alimento digerido em energia. O resultado dessa queima de oxigênio é a liberação de radicais livres, moléculas instáveis, altamente reativas que danificam as células.

Os radicais livres gerados no metabolismo celular podem disparar a cascata de ácido araquidônico, levando à produção de prostaglandinas e leucotrienos, perpetuando o processo inflamatório e o estresse oxidativo, acelerando o processo de envelhecimento.

A maneira mais eficaz de minimizar a ação dos radicais livres é pela ingestão de alimentos antioxidantes, eles reagem diretamente ou indiretamente com os radicais e dessa forma retardam o processo de envelhecimento.

Os antioxidantes são moléculas capazes de retardar ou até mesmo impedir o estresse oxidativo causado pelos radicais livres. Uns dos principais oxidantes presentes nos alimentos são: vitamina C, E, A, flavonóides, e carotenóides. Eles são encontrados em alimentos como frutas, legumes e verduras, e são extremamente importantes no retardo do envelhecimento.

Uma dieta balanceada oferece ao organismo todos os nutrientes que ele precisa para manter seu bom funcionamento, de maneira controlada para que não falte e nem sobre nutrientes. 

Para ajudar as pessoas foi criado um guia para a boa alimentação que orienta sobre os alimentos que devem ser ingeridos e suas respectivas porções, esse guia recebe o nome de pirâmide alimentar. Esta é regida por quatro leis:

1ª – Lei da quantidade: preconiza que a quantidade de alimentos deve ser suficiente para suprir as necessidades energéticas e manter o equilíbrio do corpo. No entanto, essas necessidades são individuais para cada pessoa. 

2ª – Lei da qualidade: a variedade de alimentos é essencial para que sejam fornecidos todos os nutrientes que o indivíduo precisa. Quanto mais diversificada e colorida a dieta, mais nutrientes estará ingerindo.

3ª – Lei da harmonia: preza a relação de proporção entre os alimentos. Como por exemplo, a ingestão de carboidratos, proteínas e gorduras.

4ª – Lei da adequação: a alimentação deve se adequar a cada organismo e suas necessidades individuais. 


Fontes: BIANCHI, M. L. P.; ANTUNES, L. M. G. Radicais livres e os principais antioxidantes da dieta. Ver. Nutr., Campinas, v. 12, n.2 123-130, maio/ago., 1999.

STEINER, D.; ADDOR, F. Envelhecimento Cutâneo. 1 ed. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2014. 324 p.