segunda-feira, 20 de abril de 2015

REJUVENESCIMENTO DAS MÃOS

O rejuvenescimento das mãos tem sido um procedimento muito procurado, pois as mesmas são as áreas do corpo que apresentam fatores mais impactantes no envelhecimento. Na mão envelhecida, a maturação epidérmica fica anormal, ocasionando menor hidratação, perda da luminosidade, tonalidade pouco uniforme, enrugamento e frouxidão. Além dessas, surgem melanoses e ceratoses seborreicas, as veias ficam proeminentes, há a atrofia cutânea com redundância da pele e perda de volume associada à expressão óssea aparente (“esqueletização” das mãos). A pele envelhecida torna-se frágil, fina e sem elasticidade.


A combinação de algumas técnicas permite rejuvenescer as mãos.

Peelings – Promovem a melhora do aspecto da pele das mãos, além de renovação epidérmica e, dependendo da sua profundidade, o rejuvenescimento. Podem ser peelings químicos, criopeelings ou peelings a laser. Os peelings químicos mais utilizados são: Peeling superficial em creme de ácido retinóico; peeling superficial de solução de Jessner; peeling de ácido tricloroacético; pasta de ATA; peeling de fenol modificado. No Criopeeling, é utilizado nitrogênio líquido, eficiente nas melanoses e nas ceratores actínicas das mãos. Os peelings a laser são bastante eficazes, proporcionando melhoras na textura da pele, refazendo sua superfície, e melhorando a espessura da derme pelo aumento da síntese de colágeno.

(Peeling químico)


(Laser)

Luz Intensa Pulsada – Melhora alterações pigmentares (efélides e melanoses) e vasculares (telangiectasias e eritema persistente). A recuperação é mais demorada, por ser um local com poucas glândulas sebáceas, podendo haver formação de cicatrizes. Geralmente é associado ao peeling químico ou a laser.

Preenchimento – Feito com vários produtos para esse fim. Os preenchedores cutâneos são a base de ácido hialurônico; hidroxiapatita de cálcio; polietilenoglicol; ácido poli-L-láctico; polimetilmetacrilato (em pacientes portadores do HIV); e gordura autóloga (menos frequente).



Fonte: STEINER, D.; ADDOR, F. Envelhecimento Cutâneo. 1 ed. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2014. 324 p.